Ela é feita de um simples verão, pena que não sabe. Quando a vi pela primeira vez com aquele sorriso falso e um olhar de Capitu (dissimulada), minha alma fez um carnaval fora de época, um carnaval de muitos dias, aqueles que levantamos os braços e deixamos a música nos levar.Ela é feita do sol, pena que não acredita. Quando a senti pela primeira vez já era tarde, eu já não usava mais aquela camisa azul com listras brancas, apenas a ilusão de que ainda sentarei no seu lado.Ela é feita de calor, pena que não sente. E tudo era flor. E tudo é pedra.Ela é o fim de uma festa, pena que não se diverte. A madeira apodrecida foi jogada fora, e ela se foi, levando a música.Ela é o protesto, pena que não grita. Toda noite chora.Ela é minha madrugada, pena que não reza. No fundo acredita no amor, sente que precisa entregar seu mundo, e hoje não toma mais vodka, mas lembra que no último gole falou: puta merda. (Sua bebida e sua fé acabaram).
sábado, 15 de novembro de 2014
Meu vício usa coroas de flores
Ela é feita de um simples verão, pena que não sabe. Quando a vi pela primeira vez com aquele sorriso falso e um olhar de Capitu (dissimulada), minha alma fez um carnaval fora de época, um carnaval de muitos dias, aqueles que levantamos os braços e deixamos a música nos levar.Ela é feita do sol, pena que não acredita. Quando a senti pela primeira vez já era tarde, eu já não usava mais aquela camisa azul com listras brancas, apenas a ilusão de que ainda sentarei no seu lado.Ela é feita de calor, pena que não sente. E tudo era flor. E tudo é pedra.Ela é o fim de uma festa, pena que não se diverte. A madeira apodrecida foi jogada fora, e ela se foi, levando a música.Ela é o protesto, pena que não grita. Toda noite chora.Ela é minha madrugada, pena que não reza. No fundo acredita no amor, sente que precisa entregar seu mundo, e hoje não toma mais vodka, mas lembra que no último gole falou: puta merda. (Sua bebida e sua fé acabaram).
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